segunda-feira, 2 de junho de 2008

Coletânia I



"Esqueça meu nome, hoje eu sou apenas sentimento... e este me cavalga, conduzindo-me a lugares tão inimagináveis quanto a realidade que me cerca... estamos sós, e sozinhos tentamos subverter a vida para escapar dos danos. Apesar da descrença no bem, há o alívio das dores. A realidade é dinâmica.(02/06/05)

Mas a vida é ferro frio! Impede a magia e o que nos resta é a inerência de sermos humanos... humanos e perversos... perversos em nossa capacidade de sodomisar a quem nos ama...

"És responsável por tudo que cativas!" Talvez os homens sejam como o Pequeno Príncipe, percorrem o universo, mas se importam apenas com o seu mundinho e a sua rosa morta...(02/07/05)"



"Estou assim...

a lamentar a saudade de quem nunca tive, mas que dividiu comigo breves instantes de eternidade.

Carente de um olor que me arremate para vida, pois há duas décadas eu morri.

Morri quando tive ciência do amor...

Quando senti que pra sempre só a solidão... que as lembranças fogem e as estrelas apagam... morri.

E até hoje espero pelo renascimento da carne..." 09/04/2006


"Quanto tempo demora alguém para perceber que viver sem o outro não faz sentido? Quando a vida em si perde o sentido? Tudo bem que seguir amando alguém dá outra conotação ao diariamente, mas por que esse alguém tem que ser o norte, a pátria e o alicerce da nossa existência? Claro que a vida não tem sentido se não for por paixão. E felizes daqueles cuja paixão é pela idéia, por um povo, por qualquer outra coisa que não traga conflitos químicos a sua mente.

Estou apaixonada e quisera que esse fogo se renovasse a cada dia. Mas, meu norte sempre foi o ser e tudo que ele traz consigo, de sim e de não. Por que tudo deve convergir par que nosso momento valha a pena, para que seja pleno, sublime e sempre renovável. Há tanto que não sei, há tanto para ver, descobrir. Por que se prender?" 27/04/2007

Um comentário:

Chay Fernandes disse...

Não sei por que faço registro gráficos de sofrimentos...
Penso que preciso de ajuda para saber que o agora sempre é melhor.