quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Me Sento Na Rua - Ana Carolina Vanessa da Mata




Me sento na rua em frente as horas

Como a qualquer hora

Assim mesmo eu sou

Sou de qualquer jeito nem tudo eu respeito

Pra onde for o vento eu vou


Pano de mesa

Pano de chão

Numa metrópole rasgada

Sou filho do nada costurada em meio-fio

Desfilando pela calçada

Todos num vão

Cheios de vazio

Divagando na estação

Mas nem tão devagar

Saí com tanta pressa

Que larguei meu anjo da guarda por lá


Me sento na rua em frente as horas

Como a qualquer hora

Assim mesmo eu sou

Sou de qualquer jeito nem tudo eu respeito

Pra onde for o vento eu vou


Acabou a pilha da rádio FM de tanto meu ouvido tocar

Perambulando na surdina eu queria te encontrar

Tô cercada de vizinhos e cada um sabe um lado meu

Todos tantos um só nenhum

Foi me compondo todos eu

Se você ainda quiser saber como eu sou

Me encontrar pode me procurar

2 comentários:

Chay Fernandes disse...

Brigar com meu irmão me lembrou que algumas coisas não podem ser adiadas...

FredPontes disse...

Não adie demais as coisas...